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quinta-feira, 31 de maio de 2012

O Ovo Cósmico

Galáxia Sombrero. Imagem por software de PGAPereira.

Por PGAPereira.
O Ovo Cósmico - A unidade básica geradora de galáxias é o ovo cósmico ou casulo galáctico na linha de evolução e vida das galáxias. Tudo leva a crer que a fase principal na vida de uma galáxia é o ovo cósmico ou casulo galáctico. Antecedendo a fase de casulo estão as fases inicialmente de acúmulo ou acresção de gases e poeira de galáxias mortas, isto é, galáxias após a fase de colapso das irradiações, inclusive a luz, que provavelmente desagregou e não conseguiu conter a dispersão de sua matéria como gases e poeiras para o espaço cósmico no entorno. Logo em, seguida, a acresção da massa pela lei massa atrai massa deu início a ignição do diminuto núcleo. Esse núcleo deve, no correr do tempo, ter ejetados jatos de gases superaquecidos, isso como uma demonstração que no volume do casulo galáctico estava ocorrendo conformação de camadas – os halos – circunscritas. Foram deslocadas pela atração magnética do núcleo ou excitação de camadas eletrônicas de nuvens de um mesmo elemento químico subordinadas ao núcleo. Observe que no início do casulo galáctico os hemisférios eram densos em massa, gases e poeiras, e exibia um vislumbramento fosforescente muito ativo. Numa fase posterior ocorreu a formação do disco plano como um desenvolvimento integrado aos halos. Na verdade eles estão terminantemente ligados aos halos como um círculo fechado. No início da formação do disco plano este ostentava uma espessura bem acentuada, exibindo declives acentuados em uma extensão gigantesca, uma porcentagem significativa do casulo galáctico. Em uma fase subseqüente deu-se a formação por completo dos braços espirais, todos integrados aos seus respectivos halos ciclicamente fechados e que posteriormente colapsaram. Então restarão somente os braços espirais do disco plano, como por exemplo, a Via-Láctea, que irá experimentar futuramente um colapso final de irradiação de energias, apagar, e sua matéria desgarrada das forças eletromagnéticas se dispersarem no espaço cósmico no entorno. As imagens postadas neste artigo foram todas obtidas ao usar filtros de software de desenho. As imagens originais são do Telescópio Hubble, NASA, da galáxia Sombrero.   
Galáxia Sombrero. Imagem por software de PGAPereira.

Galáxia Sombrero. Imagem por software dePGAPereira
E quanto ao modelo de Hubble?Hubble naturalmente adiantou-se aos outros astrônomos por ter o privilégio de fazer observações de galáxias no telescópio do Monte Palomar de 5m de diâmetro. Claro que ele não queria perder a excelente oportunidade de ser o autor da evidente teoria das formas das galáxias. Por sinal uma teoria atrelada ao fenômeno de desvio para o vermelho, redshift, das galáxias. Até o Einstein se adiantou e lançou as teorias da relatividade. Não há mais como aceitar calado as evidências óbvias que a velha teoria de Hubble está definitivamente equivocada. As hipóteses que eu apresentei aqui nada mais são que teses que deverão surgir em breve nas revistas de astronomia. PGAPereira é graduado em Química, Física e Matemática pela Universidade Católica de Pernambuco.    

sábado, 26 de maio de 2012

A Lenda de Perseus


          Por PGAPereira. Após sua bem sucedida visita às três velhas Bruxas Cinzentas, as quais lhes ensinaram o caminho para Hyperborea, Perseus saiu em seu encalço. Mas onde ficava HyperboreaPerseus a achou, mas os escolásticos estão ainda incertos onde ela se situava. Provavelmente, este país existiu, como na locução mais tarde usada por George MacDonald, “À volta do Vento do Norte.” Mas Hyperborea não era uma terra frígida, fora um paraíso onde os hyperboreanos levavam a vida banqueteando-se em festas. As lendas dizem-nos que ali as pessoas viviam, pois, uns mil anos. Os hyperborianos saudaram Perseus com o forte propósito que Atenas havia lhes pedido para ajudá-lo no que ele precisasse. Perseus já tinha a proteção de Atenas e ele havia fugido para Hyperborea com a ajuda das botas aladas que Hermes lhes emprestou. Depois os hyperboreanos deram a ele a espada da inclemência que poderia cortar as escamas da Medusa; o boné daiInvisibilidade, que fazia com que seu usuário se tornasse invisível; e a mochila mágica que mudava de tamanho para nela caber qualquer objeto.
          E assim Perseus voou com o propósito terrível para uma terra de alegrias e fartura, ligada pela Temível Ilha, a casa da Medusa e suas irmãs Gorgons. Ele pôs o boné da invisibilidade e aterrissou na Ilha contemplando a cena protegido pela altamente culta Atenas. A reflexão das Gorgons em uma superfície lisa e espelhada não faria um homem transformar-se em pedra, mas a visão direta delas tinha este poder. Na superfície de proteção do escudo ele pode ver o que as fábulas previam – as formas grotescas de três irmãs monstruosas. A sorte estava com ele, pois naquele exato momento todas as três pareciam adormecidas, suas vigilância relaxadas. Perseus usou toda sua coragem e se atirou como o Vento do Norte. Enquanto olhava pelo escudo espelhado, desferiu-lhes fortíssimos golpes com a espada da inclemência e decepou a cabeça macabra da Medusa. O sangue jorrava copiosamente do pescoço e as gotas escorriam da cabeça quando Perseus com os seus olhos ainda desviados segurou a cabeça pelas cobras torcidas e espetadas que eram seus cabelos. Das gotinhas venenosas de sangue brotaram dois enigmas: o guerreiro Chrysaor e o cavalo alado Pegasus, que a Medusa tinha concebido antes de sua transformação em monstro: ela tinha sido incapaz de gerá-los por causa de sua crueldade.
           Agora o perigo rondava Perseus, pois as irmãs imortais da Medusa estavam acordadas. Com gritos e bramidos de ira, as restantes Gorgons atiraram-se ao ar. Com suas unhas chamejantes e esticadas, suas faces terrivelmente cruéis que cintilavam, as irmãs horripilantes caçavam desesperadamente Perseus. Ele tinha certeza que elas o encontrariam quando ao encurralar os ventos revolverem-se com seus olhos de vingança, porém o boné da invisibilidade ocultava Perseus. Ele desconfiava que elas o escutassem e o alcançasse com sua incrível velocidade de se deslocarem no ar, mas ele as ultrapassou com suas botas aladas. Ele não olhou para trás até que estivesse muito distante e, então por fim, Perseus conscientizou-se que havia feito o impossível – ele tina escapado com a cabeça da Medusa.
          Mas as aventuras de Perseus não terminam aí. No seu vôo de volta a Seriphos sua mãe o esperava em perigo. Ele foi recebido na cidade de Joppa, governada por Cepheus e Cassiopeia. Aquela região estava sob tumultos generalizados motivados pela afirmação de Cassiopeia que exaltou sua beleza ser maior que as Ninfas do Mar de Poseidon. Como punição, as ninfas pediram a Poseidon enviar um monstro marinho para devastar o reino. Esta besta fera afugentaria a população até que Cassiopeia e Perseus resolvessem sacrificar sua única filha, Andrômeda, ao monstro. Eles não tinham outra escolha a não ser açoitar a pobre virgem às falésias do mar e aguardarem indefesos a chagada do monstro. Quando a maré subiu Cetus surgiu exteriorizando-se por um profundo trovão, seu enorme corpo volumoso empurrando as águas do Mediterrâneo. Repentinamente Perseus se arremeçou como um meteoro para desafiar o monstro. Cetus não podia ver Perseus visto que nosso herói usava o boné da invisibilidade. Mas como poderiam estes ardiz mágicos proteger Andrômeda de Cetus? Nem mesmo a espada da inclemência poderia cortar o enorme volume de Cetus, porém Perseus possuía uma arma bastante forte.
          Arremessando o boné da invisibilidade, Perseus atraiu a criatura enraivecida para longe da terra, deslizando justamente sobre as ondas e fazendo de si mesmo como um barco. Quando ele já estava bastante distante, deixou que o monstro se aproximasse. As grandes bocas abriram e, quando elas estavam quase o abocanhando, Perseus voltou sua face para ele exibindo a cabeça da Medusa para a Cetus. Mesmo depois de morta ela dirigia sua força paralisante e o rugido do monstro ficou instantaneamente congelado, boca aberta, pousou para a eternidade como uma formidável pedra longe da costa de Joppa. Perseus então libertou Andrômeda e eles foram viver juntos. Quando Perseus e Andrômeda retornaram a Seriphos eles encontraram a mãe de Perseus e encorajou a avó a se esconder de Polydectes, pois este havia procurado forçar a mãe de Perseus em se casar com ele, agora que Perseus estava perdidamente apaixonado por Andrômeda. Que surpresa teria agendado Perseus quando apareceu em uma festa dada por Polydectes a todos os seus subordinados!
          Como Polydectes demonstrasse está com medo, Perseus disse, “Aqui está sua oferta!” e ergueu a cabeça da Medusa para que todos a vissem. Um segundo depois a sala transformara-se em uma galeria de estátuas de homens maus congelados em um tipo de morte horrível. E quem era o avô perverso de Perseus? Acrisius tinha desde então evitado seu reino, mas um dia Perseus assistira uma competição atlética e combatido um javali que queria desencaminhar e matou um espectador. Quem era essa pessoa? Acrisius, naturalmente. E assim a morte prevista para ele tornou-se verdade, apesar de todos os seus esforços para poder evitá-la. Perseus e Andrômeda passaram o resto de suas vidas felizes. Eles governaram seu país exitosamente bem e tiveram muitos filhos. Um de seus netos era Hércules. Mas o mais importante de tudo, a narrativa de suas vidas perdura como a estrela mais honrada de todos os tempos.     

terça-feira, 22 de maio de 2012

O Ciclo das galáxias de PGAPereira

Siga da esquerda para a direita e para baixo. 

          Por PGAPereira. A Hipótese do Ciclo das Galáxias - No início partiu-se de um acúmulo de gases e poeiras – uma bolha no espaço entre galáxias. A condensação desses gases e poeiras acarretou a captura gravitacional – matéria atrai matéria. Formação das camadas concêntricas de matéria afins e ignição nuclear. Formação dos halos interligados ao disco plano cada um ao seu braço espiral – um ciclo fechado. Colapso ou exaustão dos halos restando apenas os braços espirais. Colapso das irradiações – inclusive a luminosa. Dispersão dos gases e poeira no cosmos. A lógica observacional coloca os buracos negros como uma barreira entre camadas em casos específicos, mas não afirma que eles são vazios, isto é, sem nenhum tipo de matéria ou irradiação. O nome buraco negro é estranho e não especifica bem qual sua finalidade ou uso. Na acepção da palavra, buracos negros não existem neste novo modelo de ciclo galáctico. Para ser mais óbvio, ainda não conseguimos fotografar a “coisa” que dá fundamento lógico - sustentação básica - aos buracos negros. As imagens evidenciam esse ciclo das galáxias exemplarmente corroborativo. O ciclo se completaria com o fenômeno de início do universo – não precisamente o Big Bang – e o destino da dispersão dos gases e poeiras que escaparam da galáxia para o cosmos. Acompanhe as imagens da esquerda para a direita.  
           A Velha e equivocada Classificação das Galáxias de Hubble - Como um dos primeiros passos para uma teoria coerente da evolução das galáxias, o astrônomo americano Edwin Hubble, desenvolveu um esquema de classificação de galáxias em 1926. Embora este sistema, também conhecido como o diagrama diapasão de Hubble, é considerado agora um pouco simples demais, as idéias básicas ainda se mantêm. O diagrama é dividido (erroneamente) em duas partes: galáxias elípticas (elípticas) e galáxias em espiral (espiral). Hubble deu os números às elípticas de zero a sete, que caracterizam a elipticidade da galáxia - "E0" é quase redonda, "E7" é muito elíptica. Às espirais foram atribuídas letras de "a" a "c", que caracterizam a compacidade de seus braços espirais. Espirais "Sa", por exemplo, são enroladas enquanto espirais "SC" são mais frouxamente enroladas. Também é importante notar que os tamanhos das regiões circunvizinhas centrais nas espirais – as chamadas protuberâncias - aumentam de tamanho mais firmemente quando os braços espirais são enrolados. Há indícios que apontam para uma ligação muito estreita entre os bojos de certos tipos de galáxias de Hubble ("S0", "Sa" e "Sb") e galáxias elípticas. Eles podem muito bem ser objetos semelhantes.
          Na verdade, as galáxias espirais são subdivididas em dois grupos: espirais normais e espirais barradas. A diferença mais importante entre esses dois grupos é a barra de estrelas que atravessa o bojo central em espirais barradas. Os braços em espiral em espirais barradas geralmente começam na extremidade da barra em vez de  partir da protuberância. Espirais barradas têm um "B" em sua classificação. Um "SBc" é, portanto, uma galáxia espiral barrada frouxamente enrolada. "S0", ou galáxias lenticulares, estão nas zonas de transição entre elípticas e espirais e pontes entre estes dois tipos. Hubble descobriu que algumas galáxias são difíceis de ser colocadas, no contexto do diagrama de diapasão. Estas incluem galáxias irregulares que têm formas estranhas, galáxias anãs que são muito pequenas e galáxias elípticas gigantes, que são galáxias elípticas muito grandes que residem nos centros de alguns aglomerados de galáxias.
          Por um tempo o diapasão de Hubble foi imaginado ser uma seqüência evolutiva - que as galáxias podem evoluir de um tipo para outro progredindo da esquerda para a direita através do diagrama de diapasão. Por isso, galáxias "SAa" e "SBa" foram chamadas de "tipo mais velhas", enquanto "Sc" e "SBc" eram chamadas de "tipo posterior." Os astrônomos ainda usam esta nomenclatura hoje, embora o conceito inicial foi descoberto mais tarde ser uma simplificação excessiva. A evolução das galáxias é um processo muito mais complexo do que Hubble imaginava, envolvendo as condições de colapso inicial da galáxia, colisões com outras galáxias, e fluxo e refluxo de nascimento de estrelas no interior da galáxia.



quarta-feira, 16 de maio de 2012

M87 e Origens de Galáxias


Galáxia elíptica M87 no aglomerado de Virgem ejetando jatos

Por PGAPereira. A M87 é uma esfera gasosa recentemente formada pela contração da força de gravidade. Ela é transparente exibindo o seu minúsculo núcleo denso e fosforescente no centro da proto-galáxia. O jato gasoso que se acredita fora expelido pelo minúsculo núcleo tem 100.000 anos-luz, equivalente ao raio de galáxias recém formadas, isto é, das grandes. Pela teoria de Hubble as galáxias são originadas pelo acúmulo e atração de enormes nuvens gasosas atraídas pela força de gravidade, mas não explica por completo a bifurcação nas origens de galáxias espirais ou elípticas. Agora fica bem delineado o processo de formação e origem de todos os tipos de galáxias com as imagens de ESO-150-13, uma galáxia elíptica em sua plena juventude, exibindo os seus halos como prolongamentos ou extensões dos seus braços no disco plano e estes braços espirais recém-formados.
Os jatos da M87
 Obviamente que a Galáxia ESO-150-13 trouxe a tona à evidência mais importante no processo de desenvolvimento de galáxias: parte-se de uma esfera gasosa, desenvolvendo-se por contração das forças de gravidade em um casulo (uma galáxia elíptica), e ao exaurir seus halos resta apenas uma galáxia espiral no disco plano. Os jatos superaquecidos devem-se a descargas entre sub-partículas positivas e negativas como, por exemplo, nos relâmpagos terrestres, e que darão início a formação dos braços espirais. Mas observe que o núcleo ainda não se formou. O que se observa é uma minúscula esfera intensamente fosforescente, um proto-núcleo, na espera de conformação de um acúmulo de partículas afins e seus respectivos campos de forças. Observe também que os jatos estão completamente dentro da esfera gasosa proto-galáctica, isto fica bem nítido com dezenas de regiões bem delimitadas nas imagens e que estão em movimentos ordenados. São vórtices, redemoinhos, regiões com altas temperaturas bem caracterizadas. Note duas regiões insinuando proto-braços-espirais desencadeados por vórtices.
M87 e jatos. Filtros de PGAPereira

  A imagem que exibe apenas os jatos nos dá uma evidência que eles são expulsos do proto-núcleo e avança por camadas, como um objeto com características nítidas não misturando seu material às camadas que ele vai penetrando, forçando a passagem para a superfície da esfera proto-galáxia. Essas camadas ou regiões empurradas ou deslocadas pelos jatos se retorcem, mas não desfazem suas estruturas peculiares, talvez sejam unidas por certa temperatura de um tipo particular de uma sub-partícula, como ocorre nas estrelas. Cada artefato peculiar e característico na imagem da M87 deve-se talvez a uma bolha de sub-partículas idênticas num estágio sob um tipo de excitação de camada energética dessa sub-partícula. Concluindo, a teoria de origem e formação das galáxias de Edwin Hubble está quase completa, faltando apenas explicar como as galáxias ou buracos negros são completamente extintos. O objetivo dos jatos fundamenta-se no re-arranjo e consolidação de forças elétricas de sub-partículas e seus respectivos campos magnéticos. Observação: Esta tese da “Origem e formação de galáxias” de E. Hubble e P.G.A.Pereira,levantada pelo editor PGAPereira ainda precisa ser corroborada pelos centros acadêmicos e levará vários anos para ser aceita ou não. Mas é evidente aos nossos olhos. Este artigo é original e cuja tese pertence ao editor.    

Dados sobre a fotografia que deu origem a este artigo. Uma série de alças desigualmente espaçadas e bolhas são visíveis no gás quente abaixo e para a esquerda do centro de M87. Os dois jatos de bolhas gasosas diametralmente opostos são expelidos do buraco negro a cada 6 milhões de anos. As ondas sonoras geradas por essas explosões, não visíveis nesta imagem, vão ser extremamente profundas. Uma onda de choque - semelhante a um Sonic Boom - é detectada em uma imagem separada do Chandra da M87 que mostra raios-X de alta energia. Esta onda de choque foi produzida por uma explosão poderosa do centro denso e minúsculo da esfera cerca de 20 milhões de anos atrás. As propriedades da onda de choque, incluindo a alteração na temperatura e densidade do gás, são consistentes com a Física Clássica. A grande bolha no gás de raios-X mostra outra explosão poderosa que ocorreu a aproximadamente 50 milhões de anos antes. Outras características notáveis ​​são vistas em M87 pela primeira vez, incluindo filamentos estreitos de emissão de raios X, que pode ser devido ao gás quente preso a campos magnéticos. Um desses filamentos tem mais de 100.000 anos-luz de comprimento, e estende-se abaixo e à direita do centro de M87 em quase uma linha reta.
 Crédito X-ray: NASA / CXC / CfA / W.Forman et al. A imagem tem 14,4 arcmin em cada lado. Categoria Quasares e Galáxias Ativas e Grupos e aglomerados de galáxias. Coordenadas (J2000) RA 12h 30m 49.40s | Dez 12 ° 23 '28,00 “Constelação Virgem. 9 observações, entre julho de 2002-novembro 2005. Tempo de Observação 146 horas. Obs. Código de Cores de Energia (raios-X: Vermelho; Óptica: azul) Instrumento ACIS. Também conhecido como NGC 4486. Estimar a distância em 50 milhões de anos-luz, 12,5 vezes a distância Via-Láctea-Andrômeda, a mais próxima de nós. Data: 05 de outubro de 2006.




quinta-feira, 10 de maio de 2012

Messier 106 tem buraco negro?

M106 e seu buraco negro na porção mais luminosa da foto.

Este círculo vermelho evidencia um disco de acresção do buraco negro

          Por PGAPereira e NASA. Perto da Ursa Maior (Ursa Major) e contornada pelas estrelas dos Cães de Caça (Canes Venatici), esta maravilha celeste foi descoberta em 1781 pelo astrônomo francês Pierre Mechain. Mais tarde, ela foi adicionada ao catálogo de seu amigo e colega Charles Messier como M106. É uma galáxia espiral com 30 mil anos-luz de diâmetro localizada a cerca de 21 milhões de anos-luz além das estrelas da Via Láctea (cinco vezes a distância de Andrômeda, a mais próxima de nós). Junto com faixas de poeira proeminentes e um núcleo central brilhante, esta imagem colorida composta destaca jovens aglomerados de estrelas azuis e vermelhas, berçários estelares que rastreiam os braços espirais da galáxia. M106 (NGC 4258) é um exemplo próximo da classe de galáxias ativas Seyferts, vista em todo o espectro de rádio a raios-X. Teoria - Galáxias ativas enérgicas são alimentadas por matéria que cai em um enorme buraco negro central. As fotos mostram um núcleo com um bojo muito fosforescente (Foto-1) e um provável Buraco Negro cujo círculo caracteriza o disco de acresção (Foto-2). A pixelização ocorreu devido à baixa potência do Telescópio Hubble. Um futuro telescópio espacial de 20m de diâmetro talvez conseguisse fotografar os buracos negros nitidamente. Esta já é a 3ª foto de buracos negros que eu visualizo por softwares. Por semana, faço o escrutinhamento de uma a duas galáxias escolhidas do Grupo Local e a menos que 500 milhões de anos-luz de distância da Via-láctea. Estou no início dessa jornada com dois posts por semana. As fotos são da NASA. Você acha que a NASA está escondendo fotos mais evidentes sobre buracos negros?  

domingo, 6 de maio de 2012

Astrônomos vão fotografar Buracos Negros

Buraco Negro no núcleo da M106.Image de PGAPereira.

Por PGAPereira e NASA.   O Telescópio Event Horizon (Horizonte dos Eventos) é um poderoso telescópio virtual do tamanho da Terra o suficiente para ver todo o caminho até o centro da nossa Via Láctea, onde um buraco negro supermassivo permitirá que os astrofísicos possam colocar a Teoria Geral da Relatividade de Einstein à prova.
          Os astrônomos, físicos e cientistas de áreas afins em todo o mundo se reunirão em Tucson, Arizona, 18-20/01/2013 para discutir um esforço que apenas alguns anos atrás teria sido considerado como nada menos que escandaloso. A conferência é organizada por Dimitrios Psaltis e Marrone Dan da Universidade do Arizona do Observatório Steward. "Ninguém nunca tirou uma foto de um buraco negro", disse Psaltis. "Nós vamos fazer exatamente isso." "Até cinco anos atrás tal proposta não teria parecido credível", disse Sheperd Doeleman do Observatório Haystack no Massachusetts Institute of Technology em Cambridge que é o investigador principal do Telescópio Event Horizon, como o projeto é apelidado. "Agora temos os meios tecnológicos para dar uma facada nele."

          Primeiro postulado pela Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein, a existência de buracos negros desde então tem sido suportada pelo patrimônio de décadas de observações, medições e experiências. Mas nunca foi possível observar diretamente em imagem um desses turbilhões cuja enorme gravidade exerce poder cataclísmico de tal forma que ele torce e desfigura o próprio tecido do espaço e do tempo. "Os buracos negros são o ambiente mais extremo que você pode encontrar no universo", disse Doeleman. O campo de gravidade em torno de um buraco negro é tão grande que ele engole tudo em seu alcance, nem mesmo a luz pode escapar de sua aderência. Por essa razão, os buracos negros são apenas isso - que não emitem luz alguma, a sua "nulidade" se confunde com o vazio negro do universo.

          Assim como tirar uma foto de algo que por definição é impossível de se ver? "Como redemoinhos de poeira e gás ao redor do buraco negro antes de serem desenhados dentro, segue-se uma espécie de engarrafamento cósmico”, disse Doeleman. "Girando em torno do buraco negro como água circulando pelo ralo de uma banheira, o atrito comprime a matéria resultante transformando-a em plasma aquecido a um bilhão de graus ou mais, fazendo-a 'brilhar' e irradiar energia que podemos detectar aqui na Terra.” Pela imagem do brilho da matéria girando em torno do buraco negro antes de entrar ao longo da borda e mergulhar no abismo do espaço e do tempo, os cientistas só pode ver o contorno do buraco negro, também chamado de sua sombra. Porque as Leis da Física ou não se aplicam ou não podem descrever o que acontece para além desse ponto de não retorno a partir do qual nem mesmo a luz pode escapar, esse limite é chamado de Horizonte de Eventos. "Até agora, temos evidências indiretas de que há um buraco negro no centro da Via Láctea", disse Psaltis. "Mas uma vez vemos apenas a sua sombra, não haverá nenhuma dúvida."

          Mesmo que o buraco negro suspeito de se sentar no centro da nossa galáxia seja um supermassivo com  4 milhões de vezes a massa do Sol, é pequeno para os olhos dos astrônomos. Menor do que a órbita de Mercúrio ao redor do Sol, ainda a quase 26.000 anos-luz de distância, parece com o mesmo tamanho de um laranja na Lua. "Para ver algo tão pequeno e tão longe, você precisa de um telescópio muito grande, e o maior telescópio que você pode fazer na Terra é transformar todo o Planeta em um telescópio", disse Marrone. Para esse fim, a equipe está conectando até 50 radiotelescópios espalhados pelo mundo, incluindo o telescópio Submillimeter no Monte Graham, no Arizona, telescópios em Mauna Kea, no Havaí, e a matriz combinada de Investigação em Astronomia Millimeter-Waves na Califórnia. A matriz global irá incluir vários radiotelescópios na Europa, um prato de 10m no Pólo Sul e, potencialmente, uma antena de 15m em cima de um pico de (15.000 pés  )4,6 km, no México.

Buraco Negro no núcleo da M106 por outros filtros. Imagem de PGAPereira.
           "Em essência, estamos fazendo um telescópio virtual com um espelho que é tão grande quanto a Terra", disse Doeleman. "Cada rádio-telescópio que usamos pode ser imaginado como uma pequena porção prateada de um grande espelho. Com muitas dessas manchas prateadas, pode-se começar a fazer uma imagem. O Telescópio Event Horizon não é um primeiro projeto de luz, onde se alterna uma chave e vão desde a ausência de dados a uma grande quantidade de dados. Todo ano, vamos aumentando as suas capacidades, adicionando mais telescópios, aumentando gradualmente a nitidez da imagem que vemos do buraco negro.” Um elemento chave crucial  e ansiosamente esperado  para entrar na rede mundial  de radiotelescópios Even Telescope é o Grande Atacama Matriz Millimeter / submillimeter  (ALMA) no Chile. Composto por 50 antenas de rádio interligadas entre si, ALMA irá funcionar como o equivalente de um prato que tem 90m de diâmetro e se tornará o que Doeleman chamou de "mudar o jogo real." “Nós seremos capazes de realmente ver o que acontece muito perto do horizonte de um buraco negro, que é o mais forte campo gravitacional encontrado no universo", disse Psaltis. "Ninguém jamais testou a Teoria Geral da Relatividade de Einstein em campos tão fortes."
          A relatividade geral prevê que o contorno brilhante de definição de sombra do buraco negro deve ser um círculo perfeito. De acordo com Psaltis, cujo grupo de pesquisa é especializado na Teoria Geral da Relatividade de Einstein, isso proporciona um teste importante. "Se encontrarmos a sombra do buraco negro ser oblata, em vez de circular, isso significa que a Teoria Geral da Relatividade de Einstein deve ser falha", disse ele. "Mas mesmo que não encontremos nenhum desvio da relatividade geral, todos esses processos nos ajudará a entender muito mais os aspectos fundamentais da teoria." Os buracos negros continuam entre os fenômenos menos entendidos do universo. Variando em massa de algumas vezes a massa do Sol para bilhões, eles parecem coalescer como gotas de óleo em água. Acredita-se agora que a maioria, se não todas as galáxias abrigam um buraco negro supermassivo em seu centro, e os menores estão espalhados por toda parte. A nossa Via Láctea é conhecida por ser o lar de cerca de 25 minúsculos buracos negros que vão de cinco a 10 vezes a massa do Sol. "O que é grande no centro da Via Láctea, ele é suficientemente grande e está suficientemente perto", disse Marrone. "Há maiores em outras galáxias, e há as mais próximas, mas eles são menores. A nossa é apenas a combinação certa de tamanho e distância.”

          Dois aspectos levam os astrônomos a argumentarem que dependem de ondas de rádio ao invés de luz visível ou infravermelho para espionar o buraco negro: Por um lado, observando-se o centro da Via Láctea a partir da Terra necessita-se olhar para a direita através do plano da Galáxia. As ondas de rádio são capazes de penetrar milhares de anos-luz no campo de estrelas, gás e poeira obstruindo a visão. Em segundo lugar, a combinação de telescópios ópticos com o supertelescópio virtual não seria praticável, de acordo com os investigadores. Embora os avanços tecnológicos muito recentes tornassem possível não só registrar em apenas certos comprimentos de onda de rádio onde não interferem com o vapor de água na atmosfera, mas também para garantir o sincronismo ultrapreciso necessário para combinar as observações de vários milhares de telescópios a quilômetros de distância em uma exposição. Cada telescópio irá gravar seus dados em discos rígidos, que serão coletados e enviados fisicamente para um centro de processamento de dados no Observatório do Haystack do MIT. A reunião de radiotelescópios ao redor do globo exige um esforço de equipe igualmente global. "Este não é apenas a habitual conferência internacional aonde as pessoas vêm de todas as partes do mundo, pois eles estão interessados ​​em compartilhar suas pesquisas", disse Psaltis. "Para o Telescópio Event Horizon, precisamos de todo o mundo se unir para construir este instrumento porque é tão grande quanto o Planeta. As pessoas estão vindo de todo o mundo porque eles têm que trabalhar nele. "

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tharsis Mons And Olympus Mons

Imagem de relevo sombreado dos Montes de Tharsis e Olympus derivada dos dados do altímetro da sonda orbital Mars Surveyor que sobrevoou Marte. Os novos dados sugerem que os Montes de Tharsis formaram-se um de cada vez, começando com o (Arsia Mons), Monte Arsia, possivelmente pelo movimento de uma pluma mantélica única movendo-se sob a superfície.

Por PGAPereira. Os resultados mostram que a lava tornou-se mais densa ao longo do tempo e que a espessura das camadas exteriores rígidas do Planeta Vermelho variou em toda a região de Tharsis.
          Cinco anos de mapeamento de dados do Mars Express gravity  estão fornecendo uma visão única em que se encontra abaixo os maiores vulcões do Planeta Vermelho. Os resultados mostram que a lava tornou-se mais densa ao longo do tempo e que a espessura das camadas rígidas exteriores do planeta varia em toda a região de Tharsis. As medições foram feitas enquanto o Mars Express estava em altitudes entre (170 e 205 milhas) 275 e 330 km acima do “bojo” vulcânico de Tharsis durante os pontos mais próximos de sua órbita excêntrica, e foram combinados com dados do Mars Reconnaissance Orbiter da NASA. A protuberância de Tharsis inclui o Olympus Mons  - o mais alto vulcão do sistema solar a (13 milhas) 21 km de altura - e os três montes menores de Tharsis que estão uniformemente espaçados em uma fileira. A região é suposta ter sido vulcanicamente ativa até 100-250 milhões de anos atrás, relativamente recentes em uma escala de tempo geológico. As grandes massas dos vulcões causaram pequenas "oscilações" na trajetória do Mars Express quando ele os sobrevoou. Estas foram medidas a partir da Terra por meio de controle de rádio e traduzida em medições de variações de densidade abaixo da superfície. Em geral, a alta densidade de vulcões corresponde a uma composição basáltica que está de acordo com os meteoritos marcianos, muitos dos que caíram na Terra.
           Os novos dados também mostram como a densidade da lava alterou-se durante a construção dos três Montes vulcânicos de  Tharsis. Começou com uma pequena cratera de lava andesítica que pode se formar na presença de água e foram depois revestidos com lava basáltica mais pesada e com maior albedo. "Combinado a variação de altura dos vulcões, podemos dizer que Arsia Mons é o mais antigo, depois  Pavonis Mons se formou, e finalmente Ascraeus Mons", disse Mikael Beuthe do Observatório Real da Bélgica. No Ascraeus Mons, no entanto, a densidade da lava diminuiu  numa fase posterior, de modo que o topo do vulcão tem menor densidade. " A transição pode refletir mudanças no aquecimento abaixo da superfície na forma de uma pluma mantélica única - um afloramento de rocha anormalmente quente do mais profundo manto viscoso criado em um processo que pode ser comparado a uma lâmpada de lava, mas em uma escala gigantesca - que lentamente deslocou lateralmente para criar cada um dos três Montes de Tharsis,  um de cada vez. Este é o exato oposto da Terra, onde "placas"da crosta em movimento acima de uma pluma estacionária formou cadeias de vulcões, como as Ilhas Havaianas. Os dados também descrevem a espessura da litosfera - a camada mais externa do planeta, incluindo a porção superior do manto - e encontra surpreendentes variações laterais entre Olympus Mons e os Montes de Tharsis, com os três vulcões menores com uma densidade “raiz” subterrânea muito mais elevada  do Olympus Mons.
          Essas raízes podem ser densos bolsões de lava solidificada ou uma rede antiga de câmaras magmáticas subterrâneas. "A falta de uma raiz de alta densidade abaixo do Olympus Mons indica que ele foi construído sobre uma litosfera de alta rigidez, enquanto que os outros vulcões afundaram-se parcialmente em uma litosfera menos rígida", disse Veronique Dehant, também do Observatório Real da Bélgica. "Isso nos diz que houve grandes variações espaciais do fluxo de calor do manto no momento de sua formação." Porque os três montes de Tharsis localizaram-se no topo da região Tharsis, enquanto o Olympus Mons fica no extremo, a maior espessura da crosta no centro pode ter atuado como uma tampa de isolamento para aumentar a temperatura, a criação de uma litosfera menos rígida. Aqui, o magma interagiu com o bojo pré-existente, enquanto o magma formando o Olympus Mons ascendeu através da crosta mais antiga que está a sustentar  a região de Tharsis, talvez criando as diferenças de densidades observadas entre os vulcões."Esses resultados mostram que os dados sobre o interior de Marte é uma peça chave para compreender a evolução do Planeta Vermelho", disse Olivier Witasse da Agência Espacial Européia. "Uma opção para uma futura missão a Marte seria uma rede de pequenas sondas para medir simultaneamente a atividade sísmica, a fim de sondar o interior.