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sábado, 26 de maio de 2012

A Lenda de Perseus


          Por PGAPereira. Após sua bem sucedida visita às três velhas Bruxas Cinzentas, as quais lhes ensinaram o caminho para Hyperborea, Perseus saiu em seu encalço. Mas onde ficava HyperboreaPerseus a achou, mas os escolásticos estão ainda incertos onde ela se situava. Provavelmente, este país existiu, como na locução mais tarde usada por George MacDonald, “À volta do Vento do Norte.” Mas Hyperborea não era uma terra frígida, fora um paraíso onde os hyperboreanos levavam a vida banqueteando-se em festas. As lendas dizem-nos que ali as pessoas viviam, pois, uns mil anos. Os hyperborianos saudaram Perseus com o forte propósito que Atenas havia lhes pedido para ajudá-lo no que ele precisasse. Perseus já tinha a proteção de Atenas e ele havia fugido para Hyperborea com a ajuda das botas aladas que Hermes lhes emprestou. Depois os hyperboreanos deram a ele a espada da inclemência que poderia cortar as escamas da Medusa; o boné daiInvisibilidade, que fazia com que seu usuário se tornasse invisível; e a mochila mágica que mudava de tamanho para nela caber qualquer objeto.
          E assim Perseus voou com o propósito terrível para uma terra de alegrias e fartura, ligada pela Temível Ilha, a casa da Medusa e suas irmãs Gorgons. Ele pôs o boné da invisibilidade e aterrissou na Ilha contemplando a cena protegido pela altamente culta Atenas. A reflexão das Gorgons em uma superfície lisa e espelhada não faria um homem transformar-se em pedra, mas a visão direta delas tinha este poder. Na superfície de proteção do escudo ele pode ver o que as fábulas previam – as formas grotescas de três irmãs monstruosas. A sorte estava com ele, pois naquele exato momento todas as três pareciam adormecidas, suas vigilância relaxadas. Perseus usou toda sua coragem e se atirou como o Vento do Norte. Enquanto olhava pelo escudo espelhado, desferiu-lhes fortíssimos golpes com a espada da inclemência e decepou a cabeça macabra da Medusa. O sangue jorrava copiosamente do pescoço e as gotas escorriam da cabeça quando Perseus com os seus olhos ainda desviados segurou a cabeça pelas cobras torcidas e espetadas que eram seus cabelos. Das gotinhas venenosas de sangue brotaram dois enigmas: o guerreiro Chrysaor e o cavalo alado Pegasus, que a Medusa tinha concebido antes de sua transformação em monstro: ela tinha sido incapaz de gerá-los por causa de sua crueldade.
           Agora o perigo rondava Perseus, pois as irmãs imortais da Medusa estavam acordadas. Com gritos e bramidos de ira, as restantes Gorgons atiraram-se ao ar. Com suas unhas chamejantes e esticadas, suas faces terrivelmente cruéis que cintilavam, as irmãs horripilantes caçavam desesperadamente Perseus. Ele tinha certeza que elas o encontrariam quando ao encurralar os ventos revolverem-se com seus olhos de vingança, porém o boné da invisibilidade ocultava Perseus. Ele desconfiava que elas o escutassem e o alcançasse com sua incrível velocidade de se deslocarem no ar, mas ele as ultrapassou com suas botas aladas. Ele não olhou para trás até que estivesse muito distante e, então por fim, Perseus conscientizou-se que havia feito o impossível – ele tina escapado com a cabeça da Medusa.
          Mas as aventuras de Perseus não terminam aí. No seu vôo de volta a Seriphos sua mãe o esperava em perigo. Ele foi recebido na cidade de Joppa, governada por Cepheus e Cassiopeia. Aquela região estava sob tumultos generalizados motivados pela afirmação de Cassiopeia que exaltou sua beleza ser maior que as Ninfas do Mar de Poseidon. Como punição, as ninfas pediram a Poseidon enviar um monstro marinho para devastar o reino. Esta besta fera afugentaria a população até que Cassiopeia e Perseus resolvessem sacrificar sua única filha, Andrômeda, ao monstro. Eles não tinham outra escolha a não ser açoitar a pobre virgem às falésias do mar e aguardarem indefesos a chagada do monstro. Quando a maré subiu Cetus surgiu exteriorizando-se por um profundo trovão, seu enorme corpo volumoso empurrando as águas do Mediterrâneo. Repentinamente Perseus se arremeçou como um meteoro para desafiar o monstro. Cetus não podia ver Perseus visto que nosso herói usava o boné da invisibilidade. Mas como poderiam estes ardiz mágicos proteger Andrômeda de Cetus? Nem mesmo a espada da inclemência poderia cortar o enorme volume de Cetus, porém Perseus possuía uma arma bastante forte.
          Arremessando o boné da invisibilidade, Perseus atraiu a criatura enraivecida para longe da terra, deslizando justamente sobre as ondas e fazendo de si mesmo como um barco. Quando ele já estava bastante distante, deixou que o monstro se aproximasse. As grandes bocas abriram e, quando elas estavam quase o abocanhando, Perseus voltou sua face para ele exibindo a cabeça da Medusa para a Cetus. Mesmo depois de morta ela dirigia sua força paralisante e o rugido do monstro ficou instantaneamente congelado, boca aberta, pousou para a eternidade como uma formidável pedra longe da costa de Joppa. Perseus então libertou Andrômeda e eles foram viver juntos. Quando Perseus e Andrômeda retornaram a Seriphos eles encontraram a mãe de Perseus e encorajou a avó a se esconder de Polydectes, pois este havia procurado forçar a mãe de Perseus em se casar com ele, agora que Perseus estava perdidamente apaixonado por Andrômeda. Que surpresa teria agendado Perseus quando apareceu em uma festa dada por Polydectes a todos os seus subordinados!
          Como Polydectes demonstrasse está com medo, Perseus disse, “Aqui está sua oferta!” e ergueu a cabeça da Medusa para que todos a vissem. Um segundo depois a sala transformara-se em uma galeria de estátuas de homens maus congelados em um tipo de morte horrível. E quem era o avô perverso de Perseus? Acrisius tinha desde então evitado seu reino, mas um dia Perseus assistira uma competição atlética e combatido um javali que queria desencaminhar e matou um espectador. Quem era essa pessoa? Acrisius, naturalmente. E assim a morte prevista para ele tornou-se verdade, apesar de todos os seus esforços para poder evitá-la. Perseus e Andrômeda passaram o resto de suas vidas felizes. Eles governaram seu país exitosamente bem e tiveram muitos filhos. Um de seus netos era Hércules. Mas o mais importante de tudo, a narrativa de suas vidas perdura como a estrela mais honrada de todos os tempos.     

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