Não é todo dia que os astrônomos começam a assistir
um asteróide em ruínas em um monte de pedaços brilhantes zunindo pelo espaço. Cientistas
da NASA e da Agência Espacial Europeia anunciaram hoje que o Telescópio
Espacial Hubble fotografou a fragmentação de um asteróide, designado P/2013 R2,
em 10 pedaços separados, cada um com sua própria brilhante cauda de poeira de
cometa. Os quatro maiores pedaços têm cerca de 400 metros de diâmetro, o que é
mais de quatro campos de futebol de largura. "Isso é uma coisa realmente
bizarra - nunca vimos nada assim antes", disse o co-autor Jessica Agarwal,
do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha sobre a descoberta.
Os fragmentos deslocam-se em relação uns aos outros, e novos pedaços parecem está
se quebrando. Como isso aconteceu? A ilustração acima mostra uma teoria. Sob a influência de 4,5
bilhões de anos de colisões com outros asteróides, P/2013 R3 provavelmente não
é tanto um pedaço de rocha sólida como algo mais semelhante a uma pilha de
escombros, pelo menos internamente, com muitas fraturas e áreas fracas. Com o tempo, a energia solar brilhando sobre o asteróide foi
absorvida e re-irradiada como calor. Mas a
superfície irregular teria significado que algumas áreas irradiavam mais calor,
e outras menos. Este, por sua vez, teria
resultado em um torque no asteróide que lentamente girava cada vez mais rápido
- até fragmentar-se. [Foto - Uma
ilustração de uma possível explicação para como o asteróide P/2013 R3 se
desintegrou com a influência da luz solar sobre o pedaço altamente fraturado de
rocha.] Editor PGAPereira.
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