Por PGAPereira. As mudanças das fases
lunares se devem a que a metade da esfera lunar iluminada pelo Sol nós a
observamos por diferentes lados durante o movimento deste satélite em torno da
Terra. O período de rotação da Lua em torno da Terra é seu mês sideral; este é em média igual a 27,32 dias solares
médios. O intervalo de tempo entre duas fases idênticas da Lua é o mês sinódico; este é igual em
média a 29,53 dias solares médios. O mês
sinódico tem um tempo maior que o sideral
a expensa do movimento da Terra em torno do Sol. O plano da órbita lunar corta
a eclíptica em um ângulo de 5⁰ 8’. A Lua move-se no fundo dos astros em uma
linha que é a projeção de sua órbita sobre a esfera celeste. A velocidade deste
movimento é de 13⁰10’35” por dia solar médio. Ultimamente, a Lua desloca-se
aproximadamente 0,5⁰ ou a magnitude de seu diâmetro angular. Em seu movimento
pelo céu a Lua pode esconder – passar pela frente – dos astros (então temos o
encobrimento dos astros pela Lua). O
dia lunar, ou seja, o intervalo de tempo entre duas culminações
consecutivas da Lua é igual a 24horas 51mutos (em média). A Lua gira em torno
de seu eixo com o mesmo período que contorna a Terra.
A Lua move-se com respeito à Terra em
uma elipse de acordo com as Leis de Kepler. O perigeo é o ponto de sua órbita mais próximo da Terra, o apogeo é o ponto mais distante da
mesma. A linha que une estes dois pontos (linha
dos ápsides) gira no espaço no plano da órbita lunar para o Leste,
efetuando uma revolução completa em 9 anos, aproximadamente.As linhas dos nodos da órbita lunar
(linha de intersecção do plano orbital da Lua com o plano eclíptico) gira para
o Oeste (no plano eclíptico) com um período de 18,66 anos. Por isso os nodos da
órbita lunar, ou seja, os pontos da esfera celeste nos quais a Lua intercepta à
eclíptica, desloca-se continuamente para o Oeste. O intervalo de tempo entre duas
passagens consecutivas da Lua por um mesmo nodo denomina-se mês dracônico e é igual a 27,21
dias. Por este motivo determina-se a reiteração dos eclipses.A irregularidade
do movimento orbital da Lua, com sua rotação uniforme em torno de seu próprio
eixo, a inclinação do eixo com respeito à órbita, a inclinação da órbita com
referência à eclíptica, o fenômeno de paralaxe e outras causas nos permite de
vez em quando ver a parte inversa da Lua, que generalizando, sempre permanece
oculta ao observador que se encontra na Terra. Estes fenômenos denominam-se librações.
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