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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Como funciona o olho humano

 A luz entra pela Córnea, em cuja superfície tem lugar a maior parte da refração. Depois atravessa uma região que contém o Humor Aquoso, passa pela Pupila para chegar a Íris e em seguida pelo Cristalino, constituído por várias camadas de tecido transparente. No resto de sua trajetória encontra um espaço que contém o Humor Vítreo, de consistência gelatinosa, e um mosaico de terminações nervosas, Bastonetes e Cones, que formam a Retina, quer dizer, a parte do olho sensível à luz. Na realidade o olho se compõe de várias lentes, cada uma delas com seu próprio índice de refração. O conjunto forma uma lente de 3,6 milímetros de espessura e um índice médio de refração igual a 1,41. O Olho é essencialmente uma câmara esférica com características bastante originais, entre as quais figuram as seguintes: uma substância refratora composta por sal, água e albumina; a utilização do cristalino para a faculdade unicamente de acomodação; e por último a resposta fotoquímica (ou possivelmente fotoelétrica) do sistema receptor. 
A Retina é formada aproximadamente por 130.000.000 de bastonetes e 7.000.000 de cones. Estes últimos, que permitem perceber pequeníssimas graduações de cor ou matiz, estão concentrados na Mácula ou ponto amarelo da retina. Os bastonetes são mais sensíveis à luz fraca ou à iluminação da noite, porém não reagem ante as cores, salvo a azul. A imagem é mais definida quando se forma na mácula e é por isso que os músculos do olho fazem girar  o globo de modo que a imagem se projete em tal ponto. O Nervo Óptico entra no olho no Ponto Cego, no local que não há bastonetes ou cones e onde a Retina é insensível à luz.
A lente do olho atua em certa medida como um filtro amarelo, absorvendo grande parte da radiação ultravioleta. O olho tem uma “memória visual”, ou “persistência das imagens” na retina, que pode durar um-décimo de segundo. Isto permite lograr a ilusão de movimentos com figuras projetadas à razão de 16 por segundo. A iluminação forte cria no olho uma impressão de certa duração, o que dá lugar a imagens e cores depois de haver desaparecido a cena que as originou. Editor Paulo Gomes de Araújo Pereira.

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